Num lento ranger abre-se as cortinas rubras.
Lá estava!
No centro do palco, iluminado pelos projetores amarelados.
Simplesmente complexo...
Tristemente feliz...
Espalhafatosamente normal...
Divinamente profano...
Calmamente inconformado...
Igualmente diferente...
Melancolicamente alegre...
Conformadamente irado...
Solitariamente incluso...
Estranhamente comum...
Lamentavelmente... Humano.
Perante a platéia, a figura encontrava-se desinteressadamente imóvel olhando as pessoas em suas poltronas, assim ela permaneceu tempo suficiente para perceber que seus espectadores esperavam que fizesse algo.
Estupidamente começa a se movimentar desordenadamente, ora andando, ora correndo, ora pulando, ora fazendo mímica. A platéia esperava mais! Mais uma vez. E agora ora cantava, ora falava, ora orava, ora discursava, ora contava piadas. Ainda nada de aprovação, agora ria, chorava, brincava, brigava, pensava.
Por fim a figura pára e olha novamente os espectadores unanimemente desapontados, dá os ombros e se vai.
Nos bastidores a figura liga o som em suas músicas preferidas, come o que tem vontade, faz o que lhe dá prazer. Então já no fim do dia ela se senta em sua escrivaninha e sobre as folhas amareladas planeja o próximo espetáculo onde mais uma vez tentará agradar a toda platéia.
Lá estava!
No centro do palco, iluminado pelos projetores amarelados.
Simplesmente complexo...
Tristemente feliz...
Espalhafatosamente normal...
Divinamente profano...
Calmamente inconformado...
Igualmente diferente...
Melancolicamente alegre...
Conformadamente irado...
Solitariamente incluso...
Estranhamente comum...
Lamentavelmente... Humano.
Perante a platéia, a figura encontrava-se desinteressadamente imóvel olhando as pessoas em suas poltronas, assim ela permaneceu tempo suficiente para perceber que seus espectadores esperavam que fizesse algo.
Estupidamente começa a se movimentar desordenadamente, ora andando, ora correndo, ora pulando, ora fazendo mímica. A platéia esperava mais! Mais uma vez. E agora ora cantava, ora falava, ora orava, ora discursava, ora contava piadas. Ainda nada de aprovação, agora ria, chorava, brincava, brigava, pensava.
Por fim a figura pára e olha novamente os espectadores unanimemente desapontados, dá os ombros e se vai.
Nos bastidores a figura liga o som em suas músicas preferidas, come o que tem vontade, faz o que lhe dá prazer. Então já no fim do dia ela se senta em sua escrivaninha e sobre as folhas amareladas planeja o próximo espetáculo onde mais uma vez tentará agradar a toda platéia.